segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Trabalho em Equipe

Introdução

Nesse cenário competitivo, as empresas buscam, constantemente, novas maneiras de conquistar a preferência dos clientes . Para isso é importante, entre outros fatores, a qualidade de produtos e serviços, a excelência no atendimento, uma política coerente com a realidade do mercado, a compreensão das necessidades dos clientes e a existência de uma equipe disposta a vencer os desafios e obstáculos que surgem a todo o momento. Mas como desenvolver este espírito de equipe? Por que ele é tão importante? Quais os benefícios para a empresa e os profissionais?
Muitas questões surgem quando se trata desse tema e esse trabalho tem a finalidade de apresentar aspectos relacionados ao trabalho em equipe.

Conceito

O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no suporte a uma missão comum.

Práticas das equipes vencedoras

Quando um cliente chega a uma empresa, a diferença proporcionada pela atuação em equipe é sentida já no próprio ambiente, caracterizado por profissionais entusiasmados, otimistas e dinâmicos e reflete-se em todos os processos. Desde a anotação clara de um simples recado, até a busca de auxílio junto a um colega de trabalho, quando não se tem certeza de uma informação a ser passada para o cliente. E essa diferença contribui, e muito, para a realização de negócios. Essa atmosfera de equipe, de confiança e de compartilhamento, é conseguida por um árduo trabalho de liderança, capaz de conciliar os aspectos individuais dos profissionais com as expectativas da empresa e dos clientes. E cada empresa tem o seu estilo, as suas peculiaridades. Assim, não existe uma receita pronta. Entretanto, algumas práticas podem ser inspiradoras para o desenvolvimento de equipes vencedoras:

1- Definição de metas: saber aonde se quer chegar.

Esse é um fator relevante em qualquer organização. As metas são importantes porque definem para a equipe o que se espera dela. Geralmente não são muitas e podemos citar como exemplos: o estabelecimento do faturamento anual, o aumento do número de novos clientes em %, a redução de despesas em %, a abertura de uma filial, a redução do prazo de entrega em "x" dias etc.
As metas de faturamento estabelecerão as cotas dos funcionários da área de vendas e assim por diante. Ou seja, para o cumprimento da meta de faturamento anual, todos os vendedores deverão realizar bons negócios e cumprir suas cotas. Não adianta que apenas um seja excelente, pois o sucesso da empresa é condicionado aos bons resultados de todos.
As metas devem ser passíveis de serem atingidas, desafiadoras e acompanhadas periodicamente. Além disso, a própria equipe pode ser encarregada de encontrar soluções quando as coisas não vão bem. Para isso, também é importante incentivar a participação em encontros e reuniões, que podem ser bem rápidos e constantes, por exemplo, 15 minutos no início do expediente ou da semana. Essa participação contribui para a motivação dos profissionais e para o compartilhamento de informações.

2- Praticar constantemente o "feedback": uma palavra colocada de forma correta faz toda a diferença; comunicação é tudo.

Alguma coisa não deu certo, um cliente reclamou, um balconista não está em condições de desempenhar bem sua função por algum motivo, ou então é preciso dar uma boa notícia. Situações como essas podem ser resolvidas pelo exercício do "feedback", palavra que quer dizer "retorno" e que é a alma da comunicação empresarial. Não é fácil realizá-lo, tanto por quem emite, quanto por quem recebe, mas tudo é uma questão de treino e consciência. O importante é comunicar, de uma forma transparente e honesta, visando melhorias dos processos e das pessoas.

3- Reconhecimento: satisfação pessoal e profissional.

Reconhecer, premiar e investir nos profissionais da empresa é também muito importante. Isso pode ser feito de várias formas: participação nos lucros ou resultados (verificar legislação), homenagens (colaborador do mês), apoio para participação em cursos de atualização e de desenvolvimento pessoal - e também em atitudes simples, como por exemplo, dar os parabéns quando algo tiver sido bem feito. O reconhecimento tem um forte significado para o funcionário, pois dá sentido de utilidade e valorização, aumenta a auto-estima e também cria energias para que ele vença os próximos desafios.

4- Liberdade para pedir ajuda: a importância da confiança.

Quantas vendas são perdidas por falta de uma orientação correta, decorrente de desconhecimento sobre o produto? Uma equipe plena consegue desenvolver um ambiente de confiança, no qual o resultado do conjunto de profissionais é maior do que a soma individual. Pedir ajuda significa a intenção de não errar, e a atenção dispensada por quem pode ajudar significa ensinamento e apoio. Esse efeito se multiplica e reflete-se em processos eficazes e clientes satisfeitos.

5- Delegar responsabilidades e apoiar realizações: autonomia e tomada de decisão.

Em uma equipe vencedora, as funções são distribuídas entre seus integrantes, que assumem a responsabilidade de executá-las. Também são estabelecidos graus de autonomia para tomada de decisão, como por exemplo, as possibilidades de descontos e condições especiais. Essas atitudes facilitam a realização de negócios, além de conferirem transparência e segurança ao negociador. Essas práticas de equipes vencedoras deixam claros os benefícios para a organização, principalmente no que diz respeito à melhoria das condições para realização de negócios, aumento da sinergia entre os funcionários, melhoria no ambiente de trabalho e aumento da satisfação dos clientes.
Por outro lado, as empresas que não atuam com o sentido de equipe têm maior propensão para desenvolverem aspectos como burocracia interna e confusão, em uma atmosfera de desconfiança e individualismo, o que pode influenciar negativamente em seu relacionamento com os clientes, diminuindo as suas condições de competitividade. É por isso que desenvolver equipes nas organizações é tão importante no acirrado mercado contemporâneo.

Como melhorar o trabalho em equipe:

Mudanças no trabalho

O universo em que atuam as organizações do terceiro setor vem colocando crescentes desafios para o trabalho que desenvolvem. Por um lado, vemos que as demandas sociais crescem e se multiplicam, tendo em vista a orientação adotada pelo Estado no Brasil quanto à questão social. Por outro, estão mais complexas as relações políticas envolvendo as organizações: aumenta a necessidade de relacionamento com instâncias de governo, diversificam-se as disputas entre múltiplos atores envolvidos na formulação e implementação de políticas públicas, novos sujeitos surgem e tentam influir em decisões.
Isto significa que as questões a que as organizações respondem precisam ser compreendidas em seu caráter estrutural, para que seja possível dar sentido a ações de caráter específico. Compreender o todo implica considerar os múltiplos aspectos da realidade com que se trabalha.
Neste sentido, está colocada para as organizações do terceiro setor a necessidade de abordar os problemas de maneira multidisciplinar. A questão da saúde, por exemplo, não pode ser analisada somente através de um único enfoque, pois envolve a moradia, o trabalho, a educação, a participação política, para ficarmos em alguns exemplos. Qualquer que seja o aspecto privilegiado, será insuficiente para dar conta da complexidade da saúde no contexto de extrema desigualdade que nos caracteriza.
Ao lado deste aspecto, as organizações estão diante da produção de um volume vertiginoso de informações nos mais variados campos de estudo, de um processo acelerado de tal produção, assim como de novas possibilidades de acesso ao conhecimento. Se, por um lado, são informações que interessam e podem ser úteis ao desenvolvimento dos projetos do terceiro setor, são também capazes de gerar mais confusão do que conhecimento.
Estes fatores fazem com que o trabalho em equipe se torne mais complexo, assuma novas dinâmicas e exija redefinições nos papéis que pessoas e equipes desempenham, principalmente no que diz respeito à gestão de projetos.
A equipe de trabalho e de relacionamentos
A partir do momento que enfoques de múltiplas disciplinas passam a operar na mesma organização, ou no mesmo projeto, maiores são as chances de conflitos e, portanto, maior necessidade de negociar soluções. Se o resultado pode ser a inovação, com a possibilidade de soluções mais ricas, o tempo e a dedicação necessários ao bom funcionamento da equipe também são maiores.
Na medida que são incluídas pessoas que trazem abordagens distintas à experiência de uma equipe, como colocar tais talentos a serviço do projeto ou da instituição?
Uma primeira aproximação possível é reconhecer que toda equipe de trabalho é também um espaço de relacionamentos. É durante o trabalho que se explicitam características pessoais, interesses e preferências, posturas de várias ordens (ideológicas, acadêmicas, histórias de vida), implicando em necessidade de conhecê-los e combiná-los aos objetivos de um projeto ou de uma organização. Ao mesmo tempo, trata-se de criar um ambiente em que seja possível que as pessoas desenvolvam relacionamentos positivos e valorizados; é também no trabalho que conceitos e autoconceito são desenvolvidos. Equipes são fonte de auxílio e apoio, de troca de afetos diversos, de encontros e desencontros.

Novas relações

As equipes não nascem maduras e produtivas. De certa forma, talvez nunca o sejam. Uma equipe que funcione é sempre uma busca, uma aproximação. O ideal é que a cooperação oriente as ações de seus integrantes, sendo possível que interpretações divergentes possam conviver e formular novas idéias e maneiras criativas de atuar.
Desta forma, todas as pessoas precisam ter uma visão ampla do que estão fazendo, perceber o impacto de sua atuação no todo. O foco de atuação de cada um se amplia; ao invés de realizar atividades isoladas, passa-se a valorizar os resultados que a equipe, como conjunto, é capaz de gerar para fora (o público com que se trabalha, os parceiros, a opinião pública etc) e para cada um dos indivíduos envolvidos.
Neste sentido, cresce a importância de serem definidos objetivos claros e de pactuar prioridades; cresce, também, a necessidade de planejar coletivamente o processo necessário a atingir os objetivos, aproveitando os talentos e experiências existentes no grupo e evitando duplicações. A contribuição individual e seu impacto no trabalho da equipe são mais facilmente compreendidos, aumentando a participação e o envolvimento. A troca de informações entre os membros da equipe precisa ser organizada de maneira dinâmica, de forma que os canais de comunicação disponíveis possam ser melhor utilizados. Finalmente, a ênfase passa a ser em resultados compartilhados, ao invés de um conjunto de resultados individuais.
Ao modificar o caráter do trabalho em equipe, muda, fundamentalmente, o papel do coordenador de um programa ou projeto. Sua responsabilidade passa a ser pelo processo como um todo. Deve ser capaz de captar o sentido da equipe e de deixar que ela própria se organize e proponha soluções. Em certo sentido, deixa de ser o centro de decisões, o que permite que apareçam outras lideranças relevantes para o que se quer realizar. Sua melhor atuação está em levantar as questões chave para o projeto ou para a organização. Que lições aprendemos? O que podemos aprender com o trabalho na prática? Por que está funcionando? Por que não está? Como fazer melhor da próxima vez? Que novos desafios esta realidade nos coloca?
Por fim, coloca-se como necessidade organizar a memória do trabalho da equipe, de forma que as informações estejam disponíveis para todos e que possam ser compartilhadas de maneira rápida e prática. Se existe autonomia entre os membros da equipe, é esperado que participem com novas propostas ao longo do trabalho, aproveitando oportunidades.
No fundamental, o que se pode esperar de uma equipe que seja capaz de criar soluções e de direcionar seus melhores esforços a objetivos comuns é que os resultados apareçam em várias frentes: beneficia os públicos com que a organização se relaciona, as pessoas individualmente e a própria imagem institucional.

Conclusão- Sucesso ao alcance de todos.

Forma especial de organização, que visa, principalmente, a ajuda mútua entre profissionais de uma mesma companhia ou departamento, o Trabalho em Equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que dedicam-se a realizar uma tarefa ou um determinado trabalho.
Valorizando cada indivíduo e permitindo que todos façam parte de uma mesma ação, seja no campo escolar, profissional ou, até mesmo, em atividades cotidianas, o Trabalho em Equipe, além de possibilitar a troca de conhecimento é determinante nas relações humanas, pois motiva o grupo a buscar os objetivos traçados.
O trabalho em equipe possibilita dar e receber, por parte de cada um de seus membros, afeição, aceitação e sentimento de importância. Isto faz com que o indivíduo cresça, tornando o trabalho determinante, pois o objetivo a ser alcançado depende, exclusivamente, da satisfação psicológica do indivíduo bem como das relações humanas.
A motivação é um fator que deve estar ligado ao trabalho em equipe. O atributo individual do ser humano representa o comprometimento e a chave para o sucesso que está ao alcance de todos. Quanto maior for o grau de responsabilidade, quanto maior for o universo de aprendizado e as perspectivas de evolução, muito mais eles (os profissionais) se envolvem com as atividades que lhes são atribuídas e, conseqüentemente, a motivação sempre se encontrará no topo.
Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum. Além disso, atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, o que aumenta o desempenho na hora de realizar atividades, transmitindo auto-confiança, habilidade e união, características primordiais para o sucesso.


Fonte
www.sebrae.com.br
www.crbasso.com.br

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